Apresentação de "O Verão é na Penha" 2024
Não é só o visível da preservação, o aprazível da estadia, o espraiar das vistas até lá longe ou o cheiro a húmus temperado com o verde das árvores. Agora há a promessa renovada de que subir à montanha é confrontar-se com novos desafios com arte e cultura pelo meio. São sons performativos, mais populares ou mais urbanos, mais juvenis ou mais adultos, mais melódicos ou mais roqueiros mas que garantem a agradável fruição da Estância Turística da Penha.
A edição deste ano da iniciativa “O Verão é na Penha” - apresentada em conferência de imprensa no dia 1 de julho - pretende diversificar a oferta cultural, tanto ao nível das opções como dos locais de realização, contribuindo para a consolidação da afirmação da Penha e de Guimarães enquanto concelho preponderante ao nível cultural.
A par do investimento da própria Irmandade da Penha, para 2024 foi possível congregar o apoio e a colaboração da Câmara Municipal de Guimarães, Odisseia Music, Restaurante Montanha, Chalé do Carmo, Parque da Penha / The Grove Houses, Revolve e do artista vimaranense Dino Freitas.
O ciclo de atividades de cariz cultural, artístico e religioso, iniciado em 2013, manterá em 2024 as habituais atividades religiosas e, nas tardes de domingo, a atuação de artistas de tendência eminentemente de cariz popular. Acresce um conjunto de atividades onde se destacam o concerto de Sofia Escobar com a Orquestra de Guimarães, a atuação do Padre Guilherme e da dupla Ebmath, o Odisseia Music Fest com a participação da consagrada e icónica Anja Schneider (DJ, produtora e radialista) e de Tal Fussman, dos momentos no Restaurante Mon-tanha que combinarão as artes da gastronomia e da música, o con-certo da banda “The Cover Van” no Chalé do Carmo com um reper-tório rock intimista e envolvente dos anos 90, a atuação do saxofo-nista Francisco Reis (triunfou no The Voice Gerações - Todagente - e integra o projeto Pedro Abrunhosa e os Bandemónio), juntamente com os Djs Rui Almeida /Motinha no Parque da Penha (The Grove Houses), os concertos do Vai-m’à Banda e, ainda, uma meta de montanha do Grande Prémio do Minho em ciclismo, com subida pelo lado da Costa e descida pelo de Mesão Frio.
“Trata-se de uma proposta arro-jada, com um programa variado, vasto e diversificado pois a Penha é um local diverso e com diversos públicos”, explicou Rui Vítor Costa, dirigente da Irmandade da Penha, realçando a intenção de “diversificar e alargar aquilo que a Penha tem para nos oferecer do ponto de vista cultural”.
Paulo Lopes Silva, vereador da Cultura e Turismo, destacou que “a natureza e a cultura dão força ao activo estratégico que a Penha representa”. Para além de ser “o pulmão da cidade”, o seu “recato e retiro” fazem da Penha um activo forte que “se insere na estratégia turística de Guimarães”. O autarca salientou ainda a importância turística da Penha enquanto elemento que confirma que Guimarães tem muito mais para oferecer a quem a visita do que o Centro Histórico ou o Monte Latito.
Atendendo a que o Teleférico da Penha - Guimarães, mesmo em horário de verão, só funciona até às 20 horas, o juiz da Irmandade da Penha, Roriz Mendes, assegurou que está a ser negociada com a Guimabus a realização de carreiras que permitam o regresso à cidade depois dos eventos que acontecem mais tarde.
Imagens
Documentos
