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D. José Cordeiro reuniu com a Irmandade da Penha

D. José Cordeiro reuniu com a Irmandade da Penha

O Arcebispo de Braga, D. José Cordeiro, reuniu com os órgãos sociais da Irmandade da Penha num encontro que permitiu aprofundar o conhecimento sobre as atividades e os diversos projetos da Irmandade.

“Agradeço esta oportunidade de poder conhecer mais em detalhe, não só a história, a espiritualidade, mas também o lugar extraordinário que é a Penha”, afirmou o prelado recordando que “a missão das irmandades não é apenas conservar – e conservar já é muito! - mas também dar memória ao futuro, ter uma visão alargada de envolver todas as pessoas que nos possam ajudar e numa perspetiva de renovação”.

D. José Cordeiro manifestou a disponibilidade da Diocese de Braga para, “naquilo que estiver ao nosso alcance” ajudar nos projetos da Irmandade da Penha, desejando também que “Deus, pela intercessão de nossa Senhora do Carmo, vos dê a inteligência, a paciência - porque isto também é um exercício de paciência - mas, sobretudo, esta vontade de no presente construirmos o futuro para as novas gerações”.

O Arcebispo de Braga destacou que na Penha “pode-se vivenciar na plenitude a chamada ecologia integral preconizada pelo Papa Francisco na Carta Encíclica Laudato Si”, sendo importante continuar a trabalhar para se fazer mais e melhor. 

Roriz Mendes, Juiz Presidente da Irmandade da Penha, depois de elencar o trabalho da Irmandade e de se referir aos projetos em curso - entre os quais, a reabilitação do Hotel da Penha - aludiu ao papel que a Irmandade “pode e deve germinar, não só no campo religioso, mas também como exemplo em termos de intervenção social e no cuidado da nossa casa comum, a “Mãe Natureza”, que tem sido um propósito dos seus mandatos.

O dirigente relembrou que a Irmandade acrescentou, a todo o espaço da Penha, uma visão metodologicamente sustentada, orientada para a dotação de infraestruturas essenciais, secundadas por intervenções de acordo com linguagem e técnicas arquitetónicas, por sua vez norteadas para medidas em prol do bem-estar e da segurança geral, tendo, a todo o tempo, a sustentabilidade ambiental como missão. Referiu ainda Roriz Mendes que a Irmandade se preocupa em fixar, através de levantamentos de cariz histórico e obras de investigação, alguns factos relevantes que fazem da Estância da Penha um lugar de devoção e uma área privilegiada de natureza construída pela vontade dos vimaranenses.

A concluir, o Juiz Presidente da Irmandade da Penha, abordou a assumida preocupação em promover nos órgãos sociais uma renovação capacitada para a prossecução da afirmação da Penha tanto no plano religioso, como a nível social, sem menosprezar uma criteriosa administração e gestão, cada vez mais necessária e importante no contexto da procura de uma sustentabilidade económica que mantenha a Penha nas rotas de turismo religioso e da casa comum, “a Mãe Natureza”.

O encontro decorreu no dia 6 de dezembro de 2024.

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